Gabriela Ely - Psicanalista
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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017


                                                         
                                                  Guerra dos sexos 


            Muito se fala sobre o que é ser uma mulher: recatada e do lar, puta ou santa, louca, etc. Há uma indefinição do ser da mulher, uma problemática em cernir o que concerne ao feminino.
            E por isso tanto se fala, pelo infinito que o feminino nos leva, e assim, se “infinitizam” os comentários sobre o novo clipe de Anita. A feminista pira, é a ira frente ao que considera ser a desvalorização da mulher. Há aqueles que simpatizaram com a artista por ela mostrar a realidade social brasileira. Caricatura que se encaixou bem na lógica de mercado. Bem ou mal, falam de Anita, ela causa, causa a falação.
            Mas, para além do feminino que tanto se fala. O que falar do masculino? O que é ser um homem nos dias de hoje?

            Me parece que os signos de virilidade já não dão conta de responder essa pergunta. Alguns, via violência, tentam desesperadamente resgatar a certeza do que é ser um homem, em vão. Outros partem para o fazer-se ver, mostrando corpos definidos e atraentes que costumávamos verificar do lado feminino, se é que há algum. Seja como for, ser homem, mulher ou ... é sempre uma construção. Quem é você?