Gabriela Ely - Psicanalista
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O que e hiperatividade ou inquietude da criança?

Na atualidade a utilização do termo alcança várias esferas sociais para se referir a agitação da criança, desatenção, dificuldades na escola, entre outros.
Hiperatividade é um termo médico formulado para nomear essas manifestações que a criança apresenta, na tentativa de padronizar um comportamento a ser tratado e ilusoriamente se estabelecer um estado de normalidade/tranqüilidade da criança.
Nesse processo há um reforço do afastamento da criança sobre essas manifestações, ou seja seu sofrimento/sintoma. Essas manifestações/sintomas são vistos pela psicanálise  como mensagens, que buscam um sentido, estas devem ser ouvidas e não suprimidas. 
No trabalho com crianças é importante perceber que o seu sintoma pode ser ato ou resposta ao que é enigmático a ela em sua relação familiar, e compreender as fantasias familiares ligadas a ela, levando em consideração os conflitos dos pais em consonância aos da criança.

A psicanálise nesse caso oferece um espaço de escuta e de reflexão do que ocorre na vida da criança possibilitando a chance de uma saída singular.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Psicanalista, Psicologo e Psiquiatra - os Psi que fazem confusão!

Acredito que o principal motivo de certa bagunça em saber do que se trata cada um desses profissionais, e ainda, de que trata?! Deve-se justamente pela atuação dos três em uma mesma área, denominada psi, se dedicam a pensar sobre o sofrimento humano.
No geral, para os psiquiatras e psicólogos mal estar do sujeito e visto como algo danoso e deverá ser eliminado seja através de diversas técnicas da psicologia e medicamentosamente pelo psiquiatra.
Já Para a psicanálise o mal-estar é inerente a todo ser humano e singular. Aquilo que sinto, só eu sinto! Acaba-se com o eu também, também fui assaltado, também fui viajar, também estou com depressão, também, também. Abre-se a questão: o que fazer com esse mal estar? Resposta a ser inventada a cada um.  Responsabiliza-se o sujeito pelo que há de mais verdadeiro em si, seja este bonito ou feio, na sua dor e nas suas conquistas.

Fazer análise pode ser uma intensificação da potência de vida, ensinando ao sujeito a ser protagonista de sua própria história.